Meu pai nem conheci. De valioso minha mãe deixou educação, melhor dizer orientação de boa qualidade. Patrimônio nunca tivemos, mas ela sempre administrou nossa vida pra termos tudo que era essencial.
A vida é a vida, amor é amor! Lembro que usei esse conceito numa decisão quanto ao meu corpo. Do alto da sabedoria dos meus 15 anos, decidi que era preciso viver. Amor essa coisa homem X mulher não deveria tomar meu tempo nem minhas energias.
Meu corpo queria viver, ter prazer. Resolvi que amor não seria considerado nessa decisão. Escolhi o menino que iria me iniciar. Literalmente ele só foi mesmo é usado, nada, além disso. Tadinho do Altair, resolveu se apaixonar, foi difícil tirar da cabeça dele a responsabilidade por ter me tornado mulher . Ele só me furou mais nada.
Peguei mais uns três ou quatro garotos até chegar ao Mauricio. Não me apaixonei, mas me aproximei muito dele. Um cara 6 anos mais velho, com história, bagagem, foi um ótimo professor.
Os novinhos faziam um papai-mamãe sem graça e rapidinho. Mauricio, não tinha pressa, tinha prazer em me desafiar. Usou e abusou de todos os orifícios do meu corpo, me fez não ter “nojinho” nem “medinho” de nada.
Um dia, ele com o pinto dentro da minha boca, agarrou meus cabelos, segurou firme encheu minha boca de porra e ordenou, engole!
Depois com paciência ele me convenceu que é melhor experimentar de tudo sem preconceito e depois sem nenhum constrangimento escolher o que eu quero, como eu quero e principalmente o que eu não quero.
Ele dizia. Mulher não dá, mulher permite aceita. Ele dizia ter bronca dos homens que dizem: “Fulana deu pra mim”. Ficava na bronca pelos caras ficarem contando pelos cantos o que fizeram e deixaram de fazer com as mulheres. E não suportava essa expressão “Dar”.
E agora, essa menina/mulher criada em Serrana (SP) está aqui em Ribeirão Preto para se transformar numa engenheira civil de sucesso.
A vida é a vida e o amor é o amor. Estou aqui para viver muito acordada o sonho de mudar de vida, de mudar de posição social. Tenho certeza que acertei na estratégia para sobreviver nessa selva até o final do curso.
Engenharia é um curso que exige uma dedicação muito grande. As oportunidades profissionais em Ribeirão Preto não são muitas, todas tem formulação ortodoxa impondo horários fixos, e atualmente ninguém paga muito bem. Serei uma profissional autônoma, gerarei minha própria receita e esse é o modelo também para economicamente atravessar esse período.
Residencial Miami, nominho cafona. Dois blocos de apartamentos. Na verdade Kitnets. O projeto é legal, oferece uma série de serviços que podem tornar mais independente e barata a vida de tantos universitários que a cidade abriga.
Não moro aqui. Alugo um quarto numa casa de família num bairro da periferia da cidade. Aqui estou ganhando meu sustento e com muito prazer.
Dei uns pegas num garotão e através dele conheci o residencial e seu funcionamento. Resolvi faxinar as moradias desses garotos de um jeito diferente. A Kit é bem pequena, com acabamento moderno, não existe serviço pesado a ser feito. A bagunça do morador é que é grande. Inventei um novo termo. Não faço faxina, eu cuido da casa. Isso significa deixar a casa em ordem levar a roupa pra lavanderia do prédio, busca-la, guarda-la. Isso significa um horário flexível de trabalho e um pagamento diferenciado.
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Mary Help – Vem transgredir comigo – Orgasmo Marcado – Assédio X Assédio
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Mas a grande sacada foi o uniforme do trabalho. Me apresento de forma bem diferenciada. Nada de roupa velha, coisa cafona. Venho vestida como uma bailarina, um collantzinho, uma sainha e uma calça ou bermuda por baixo.
Sou mulherão, tenho corpaço, assim arrumadinha chamo muito a atenção. Fico sóbria, as curvas do meu corpo são valorizadas, tudo é prático e como eu queria, extremamente sexy.
Quando o garotão morador está em casa e chego pro trabalho, pelo tamanho da casa, pelo corpo que tenho e exponho, ele não tira os olhos de mim. Como tudo é maliciosamente planejado, claro que esbanjo gestos e trejeitos. Sensualizo em cada movimento. E sendo do meu interesse aplico o golpe da hora extra.
Se percebo que o contratante tem uma graninha, se ele tem cara de gostoso, puxo conversa, garanto a atenção do meninão e aproveitando a alta temperatura da cidade, peço licença para trabalhar sem a calça. Faço questão de tira a calça fazendo de conta que estou sendo reservada, mas deixando que ele assista esse strip-tease. Nessa hora tiro só a calça mais capricho muito. Duvido que exista um só homem que não se excite vendo o corpo de uma mulher se revelar. Faço de conta que estou em minha privacidade, mas dou a ele um close da bunda e não deixo de fazer o ritual da inspeção. Passo as mãos sensualmente sobre uma das coxas como se procurando um machucado, conferindo alguma batida. Não há pinto que não fique duro imediatamente.
Tenho uma bunda beneficiada com a genética africana, avantajada, tenho pernas bem longas, os meninos se deleitam.
Nesse ponto começa o ato nº 2. Os garotos assumem um ar de imbatíveis conquistadores e assumem que podem me conquistar. Não é bom que eles saibam, ou aceitem que quem escolhe sou eu. Faço um ar de encantada, aceito seu flerte, não mudo o ritmo nem paro de trabalhar.
Quando rola um carinho, um beijo é roubado, não me faço de ofendida. Sorrio, e com muita gentileza digo que preciso trabalhar que tenho outras casas para cuidar. Que adoraria, mas que preciso ganhar a vida. Nunca alimento a ideia de voltar mais tarde, faço os garotos entenderem que o assunto tem que ser resolvido naquela visita. Tudo isso mantendo o ritmo do trabalho.
Arrumo um jeito de fazer rolar um corpo-a-corpo. Dai interrompo o serviço, tomo uma postura ativa, agarro o garotão, num abraço ousado e generoso, assumo ar de grande vagabunda e pergunto. Vamos combinar uma horinha extra? Com atuação de mulher encantada digo que adoraria, mas que acabaria perdendo de cuidar de outra casa. Com ar de necessitada e excitada pergunto se ele não poderia me ajudar? Nesse grau de excitação os machos dão o que tem. O mínimo que rola é um pagamento 50% maior que o combinado.
Dai o strip-tease reinicia, tiro a saia, solto o cabelo e deixo para o super macho dominador tirar o meu collant.
Literalmente você é canibalizada nessa hora. Os meninos perdem o controle, aquele mulherão deu mole, eles acataram e agora irão saborear aquele corpaço. Essa jogada é boa, deixa os garotos felizes e faz com que você não precise perder muito tempo. Para isso é preciso que você faça um olhar digno da fêmea que terá a honra de ser possuída pelo mais viril macho do planeta.
A vida é a vida, amor é amor. Eu invisto na sedução, faço esse gênero de fêmea sedenta e não permito que os meninos imaginem que estão sendo conduzidos.
Sem inibir a virilidade dos garotos, faço com que eles se contenham um pouco, uso minhas pernas, longas, flexíveis, para massageiem o tronco desses amantes aprendizes. É fundamental que eles percebam que você não está usando as mãos, que está usando as pernas, os pés para excitá-los. Essa mistura de prazer com curiosidade é ótima para meus objetivos. Ai você, usando as coxas, aprisiona o quadril de sua presa e passa a comandar os movimentos do vai e vem dos corpos. Tenha calma, não perca o controle sobre o ritmo e vá bem devagar. Quem tem como eu domínio sobre os músculos vaginais é capaz de massagear e sugar qualquer pinto com mestria. No momento certo, combinando a chave de coxas com a projeção do seu quadril, faça movimentos ritmados e opostos perseguindo a ideia de espetá-lo em seu corpo. Seja violenta e em no máximo três ou quatro super estocadas, você sentirá seu corpo sendo inundado pelo gozo do seu patrãozinho. Revire os olhos, simule estar mordendo os lábios e encerre a cena com um sorrido de mulher satisfeita.
Estou empenhando em trabalho um terço das horas que empenharia se estivesse num trabalho convencional, e ganhando três vezes mais. Cuido de umas quatro ou cinco casas por dia. Em média trepo uma no máximo duas vezes por dia.
A vida é a vida, amor é amor.
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