Esta é a nossa realidade, uma figura velha na pior acepção do termo. Faltam-lhe dentes, vigor, postura. Sua visão é reduzida, sua resistência é nula. Está fantasiada como Justiça, mas poderia ser o retrato de qualquer outra instituição.

Já vivi 64 anos, vi muita coisa, mas o Brasil que vejo hoje é o pior cenário possível. Não estamos no fundo do poço, estamos no meio da ladeira, sem alternativa. Não temos freios morais nem administrativos.

Analisar fatos consumados é facílimo, e inútil. Mas que pena, que pena mesmo que junto com o maravilhoso país que o presidente Lula nos legou não tivesse dado ele a sociedade mais formação política.
Ele foi um recordista em Educação, na criação de universidades, no acesso à cultura. Repito mas que pena que ele não tenha forçado a mão na questão da Cultura política. Se tivesse assim agido, não sei se estaria vivo, se o teriam deixado governar……..

Insisto na tese do “bicho de goiaba”, onde uma classe média burra transvestida de elite, com a barriga bem cheia resolveu criticar detalhes. E ai, não seduzida, mas violentada, foi usada por “elites” muito mais burras, porém muito mais ricas.

Sem mudanças estruturais nem ressuscitando, Jesus, Gandhi ou Buda, esse país será bem governado.
Os parlamentares que ai estão, são brasileiros e não marcianos. São o que são porque o sistema permite. O sujeito hoje pode se reeleger quantas vezes quiser e depois deixar o filho comandando a Capitania Hereditária que criou numa cadeira parlamentar. Continuísmo, a praga maior!

“O poder emana do povo”……… A Constituição é lindamente escrita, mas por que o povo não pode exercer esse poder? Tente processar um Juiz. Peça o mandato de um deputado de volta. Remédio? Participação popular! Precisamos de Conselhos Externos de auditoria e ouvidoria em qualquer esfera de comando da coisa pública.

A sociedade não pode aceitar que façam por ela. Tem que exigir que façam com ela …………Transparência é fundamental.

Nas condições atuais a velhota das nossas instituições tomará um tombo enorme e quebrará o fêmur. Infelizmente, quebrará sim!