Vandalismo Chapa Branca
Terrorismo de Estado, Vandalismo Institucional. A escolha do título fica a seu critério. Alguns lideres da ditadura estavam afetadíssimos com a intenção do general de plantão na presidência da república de promover uma distensão no sistema. Mal o termo Abertura começou a ser discutido e essa Linha Dura traçou um plano de ações terroristas para tumultuar a situação do país. Sim a ações criminosas com todas as agravantes possíveis. Leia e vamos discutir a seguinte questão. Quando um manifestante destrói uma vidraça ele está nas mesmas condições do que alguém, detentor de poder quando explode uma bomba em local público?
O general que estava de plantão na presidência da república entendendo que mesmo com todo o enfrentamento possível o ciclo da ditadura estava perto do esgotamento, talvez procurando uma renovação em si mesmo, começou a propor uma abertura política. Medidas tímidas começavam a ser esboçadas. A facção mais “linha dura” do sistema, claro, se posicionou contra e resolveu criar uma situação tensa tanto para o governo como para a resistência. Como estratégia esse grupo elegeu a violência como sua forma de manifestação e passou a promover uma serie de ações de terrorismo. Isso mesmo, gente do “Sistema” tentando desestabilizar a nação pela violência, pelo vandalismo. Não quero absolver ninguém mas entre um desesperado, destemperado manifestante que arrebenta a janela de um Mc Donald’s da vida e um grupo de pessoas que se entendem por “Ortoridades”, e premeditadamente planejarem ações que ofereciam riscos enormes e destruição programada de patrimônio, existe alguma diferença. A ação desse grupo que queria endurecer e não distender a situação política brasileira foi explodir, soltar bombas em locais de aglomeração popular ou em instituições que lutavam pela recuperação dos direitos constitucionais da população. O caso mais emblemático das bombas do “Sistema” foi a bomba do Rio Centro. Nas comemorações previstas para comemoração do 1º de Maio de 1981, um grande show foi marcado, milhares de pessoas presentes e graças ao dedo de um brasileiro ilustre, Deus, a bomba destinada a provocar uma tragédia explodiu dentro do carro dos agentes encarregados do ato criminoso. O caso do Rio Centro foi importante e é lembrado, mas pra que esse país se mantenha livre dessas atitudes, vejam o a lista de atos terroristas praticados á época pelo “Sistema”.
:Abertura política
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Reação dos militares radicais. No campo ideológico, os militares radicais que não queriam o fim do regime militar, de janeiro a agosto de 1980, começaram a explodir bombas em todo o país. Pessoas começam a morrer em atos criminosos. Bancas de jornal começaram a serem explodidas, shows populares começaram a receber ameaças de atentados.
Terrorismo: No final da ditadura, bombas contra a democracia.
Por José Carlos Ruy
Além de atuar para assassinar oposicionistas, destruir suas organizações e amedrontar os militantes da democracia, um dos alvos daquela “moda” terrorista era calar a voz das publicações ligadas à oposição e às organizações democráticas. Assim, vários jornais foram atacados: Tribuna da Luta Operária no Rio de Janeiro, em 27 de agosto de 1980 e em São Paulo, 22 de abril de 1984; Em Tempo (Belo Horizonte, 23 de maio de 1980); Hora do Povo (Rio de Janeiro, 30 de maio de 1980); Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro, 26 de março de 1981); Gráfica Americana (Rio de Janeiro, 3 de abril de 1981).
Na outra ponta, agiam para sufocar economicamente aquelas publicações inviabilizando sua comercialização. Houve ataques contra livrarias em São Paulo (livrarias Capitu, Livramento e Kairós, em abril de 1980) e Belém (livraria Jinkings, 18 de novembro de 1980). Entre abril a setembro de 1980, bancas de revistas que vendiam jornais como Movimento, Pasquim, Tribuna da Luta Operária, Tribuna da Imprensa, Coojornal, Em Tempo e outros da luta democrática, foram atacadas a bomba ou incendiadas em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Belém e São Paulo. O objetivo era intimidar seus proprietários para que deixassem de vender aqueles jornais.
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Estudantes da Escola de Filosofia e Política da USP detidos após ocupação do prédio da escola na Rua Maria Antônia. (ano de 1968)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em 1980:
1981:
O mais famoso atentado foi o do Riocentro, ocorrido na noite de 30 de abril de 1981, véspera do Dia do Trabalhador, no Pavilhão do Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Nesta noite, cerca de 20 mil pessoas assistiam a um show em comemoração ao Dia do Trabalhador, organizado pelo CEBRADE (Centro Brasil Democrático), e que contou com a presença de diversos expoentes da MPB, entre os quais Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Elba Ramalho, Gonzaguinha, Alceu Valença e Gal Costa.
Uma bomba explodiu no estacionamento, dentro de um automóvel Puma, matando o sargento Guilherme Ferreira do Rosário e ferindo gravemente o capitão Wilson Luís Chaves Machado (proprietário do Puma), ambos ligados ao DOI-CODI do Exército, que estavam no carro.
A bomba explodiu enquanto era manipulada, e preparada para ser detonada junto à caixa de força e luz do estacionamento do Riocentro, a fim de cortar a energia e gerar pânico entre os frequentadores do show.
Uma segunda bomba explodiu na caixa de energia, mas sem conseguir cortar a luz no local do show. Uma terceira bomba teria sido encontrada, intacta, no carro das vítimas. Um Inquérito Policial Militar foi aberto para apurar o caso, e a versão oficial foi de que as bombas foram implantadas no carro para matar os militares.
O objetivo dos militares da linha-dura era atribuir o atentado à extrema esquerda. Para dar respaldo a esta versão, os agentes providenciaram, juntamente com o atentado, para que diversas placas de trânsito nas vias de acesso ao Riocentro fossem pichadas com a sigla VPR, do grupo Vanguarda Popular Revolucionária, que fora comandado pelo Capitão Carlos Lamarca nos anos 70. O que eles ignoravam é que a VPR já havia sido extinta e desmantelada pelas próprias forças da repressão.