Ele queria um homem

A serviçal
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Ele queria um homem

Ele queria um homem.

Ela lembrou instantaneamente que sua foto e seu nome acrescido do algarismo romano “2” (II) correspondiam na lista de contatos de uma sua amiga ao amante que ela secretamente mantinha.
Essa amiga tomava esse cuidado na identificação da pessoa além de sempre apagar imediatamente as mensagens trocadas.

Meio sem querer, ela acabou pegando o celular do seu marido Cláudio e encontrou muitos registro de um tal de Anselmo. Ai veio aquela maldita ideia negativa. Seria o nome Anselmo um jeito de encobrir a pessoa verdadeiramente contatada? Esse Anselmo poderia ser uma amante?
Se acalmou, colocou o celular no devido lugar e se comportou como se nada estivesse acontecendo.

Dois dias depois, outra oportunidade, outra conferência, e o registro de várias mensagens trocadas com Anselmo.
No meio da tarde recebeu um telefonema de Cláudio que avisava sobre um atraso no regresso no final da tarde. Sem titubear, nossa desconfiada Marcia pega o carro e vai montar guarda no trabalho do marido. Em seu exato horário de saída ele aponta na porta do prédio, permanecendo na calçada como se estivesse esperando por alguma coisa.
E essa alguma coisa é um carro vermelho que dá uma paradinha para Cláudio embarcar. Não foi possível ver quem dirigia. Vidros escurecidos não esclareciam a curiosidade de Márcia que se esforçava para não perder o carro de vista. O percurso foi pequeno, o carro entra num estacionamento. Os dois ocupantes logo saem a pé e sentam num bar ao lado. Eu disse os dois, não disse casal. Quem dava uma carona para Cláudio era outro homem. Seria o tal Anselmo?
Márcia observou a dupla por um certo tempo, mas as dificuldades de estar com o carro na rua, a inquietação mental, somaram motivos para ela tomar a decisão de deixar sua “campana”.
Até que Cláudio não demorou muito para chegar em casa. Mas não disse nenhuma palavra sobre seu encontro. Márcia também fez silencio.

Alguns dias depois outro aviso sobre um eventual atraso. Márcia decide conferir e assiste a mesma cena. Dessa vez, porém o carro, o mesmo carro vermelho, toma outro caminho e entra num motel.
A cabeça de Márcia vira um turbilhão, tudo é confuso estranho. Seu marido está tendo um caso, mas ela tem um homem e não uma mulher como rival.

Anunciando a dor de cabeça do século, Marcia evita encarar Cláudio. Até quando ela se comportara de forma neutra ignorando um fato novo e importante no relacionamento. A questão maior é a falta de referencia. Ela já viu várias amigas descobrirem casos de seus companheiros. Já concordou e discordou de muitas reações, rompimentos e conciliações. Mas nunca nem mesmo imaginou estar envolvida com um caso extraconjugal envolvendo seu marido e outro homem.

Cláudio não tem nenhum trejeito afeminado. Aliás, Márcia nunca teve a menor queixa da pegada daquele que sempre foi muito viril e sempre lhe rendeu muito prazer.
O casal estava a algumas noites sem uma relação, melhor dizendo, fazia alguns dias que eles não compartilhavam uma bela trepada. Cláudio procurou, Márcia foi receptiva e como era de costume tiveram muito prazer.
Se Cláudio tinha todo esse vigor, se nem de brincadeira ele parecia afeminado, o que o levaria a ter um caso com outro homem?   

Márcia não encontrava coragem, ou ao menos naturalidade para conversar com alguma amiga sobre a questão. Porém uma expressão ouvida numa conversa colocava algum entendimento. Alguém disse, “Prazer Flex” classificando as pessoas que não seriam homossexuais mais querem desfrutar do prazer que alguém do mesmo sexo pode lhe proporcionar.

Nessa linha Cláudio procuraria prazer na região anal, e se bem lembrado essa era uma prática nunca experimentada entre eles. Nem ela havia ousado, nem ele havia insinuado o desejo.
Encarar Cláudio, discutir seus hábitos, ter vergonha, ter pudor. Um turbilhão na cabeça de Marcia, mas uma sensação começava a tomar forma, o assunto tomava conta de seus pensamentos e começava a excitá-la.

Quando sua mente fabricava a cena do seu marido estar sendo possuído por outro homem ela insistia em dar continuidade a fantasia e se percebia excitada. Ela via Cláudio vivenciando um papel que era desempenhado por ela, passivo, suportando o peso de um macho sobre seu corpo. A única certeza era o crescente processo de excitação quando o fato era lembrado.

Márcia decidiu não conversar, decidiu agir. No horário normal de irem para a cama ela entra no quarto usando unicamente um robe preto e transparente. Aquela semi nudez prenunciava uma noite tórrida. Marcia em tom super autoritário ordenou absoluta submissão de Cláudio, que em nome do eminente delirante prazer obedecia imediatamente. O parceiro foi deitado de costas e a partir dos pés teve seu corpo todinho massageado. Chegando aos ombros relaxou as tensões de Cláudio. Suas mãos começaram a fazer o caminho de volta, ficando agora retidas na região da bunda de Cláudio. Amassar, arranhar, mordiscar. Começou a ser visível a excitação de Cláudio. Os dedos de Marcia, num toque sutilíssimo massageavam o cuzinho de Cláudio quando veio a ordem de Márcia.
            – Rebola, vamos rebola essa bunda assanhada.
Muito sutilmente Cláudio começa a obedecer a ordem recebida, quando um tapa muito bem dado estala na bunda de Cláudio. Veio o susto precedendo uma quebra das resistências de Cláudio que agora exteriorizava seu absoluto entrosamento com o jogo erótico imposto por Márcia.
Outro super tapa igualava os vergões em ambas as bandas da bunda e deixava Cláudio ainda mais excitado e envolvido.
Márcia joga seu corpo sobre Cláudio e agora mordisca sua bunda.  Está para começar a primeira sessão de Beijo Grego entre os dois. Márcia começa a deslizar sua língua no cuzinho de Cláudio. Seu constrangimento dura os mesmos segundos que demorou o corpo de Cláudio para começar a se contorcer. Márcia explode de excitação vendo seu viril parceiro rebolar ao toque de sua língua. Cláudio começa a emitir uns gemidinhos até  então desconhecidos de Márcia. Ela bem que tentou fazer sua língua penetrar o corpo daquele, agora desconhecido veadinho de quem ela tirava proveito.
O dedo médio e o dedo indicador de Márcia foram para dentro do cuzinho de Cláudio todo lubrificado em saliva. Ela lembrou ter lido sobre massagear a próstata, e foi isso que foi feito para delírio de Cláudio.

Atualmente um encontro sexual entre eles ocorre com Márcia saindo de algum sexy robe e ostentando uma cinta com uma prótese acoplada. Esse pênis que Márcia escolheu é daquele modelo especial para lésbicas onde em cada lado existe um pênis, assim ambos se comem simultaneamente. Marcia sempre se posiciona por sobre Cláudio e o penetra vigorosamente. Antes o Beijo Grego é praticado. Chupar o cuzinho do outro virou um ritual entre eles.

Reconhecendo que Cláudio não a estava traindo, somente queria prazer anal, Marcia ganhou um homem muito mais satisfeito e atencioso. A questão do prazer flex melhorou muito a vida de ambos.
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Excite-se

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Cako Machini
Cako Machini
Desde 1953 também responsável pelo mundo que vivemos. Publicitário, marqueteiro, empresário. Criativo, amante das artes. Resolvido a viver o Outono de sua Vida junto a natureza, priorizando as palavras e as viagens.

1 Comments

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