O Gosto do Nosso Gosto

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O Gosto do Nosso Gosto

Hoje você irá jantar em minha casa. Vai experimentar o nosso gosto.

Quando o gerente de uma filial distante ouve um convite tão impositivo do gerente nacional, não há como não aceitar.
Eu havia sido convocado para algumas reuniões na matriz. Nessas situações, qualquer um fica incomodado. Tenho pouca idade, tive uma ascensão muito rápida. No meu conceito estava tudo muito bem. Mas reunião com a diretoria é sempre coisa tensa e ninguém fica 100% tranquilo.
Ainda mais quando você tem como gerente geral um sujeito com o estilo do Dr. Cléber. O cara tem 1,80, deve pesar uns 120 Kg, fala auto, gesticula muito. Ninguém fica tranquilo debatendo com ele. Outra coisa que complica nesse convívio, ele fica te comendo com os olhos. O cara fica te olhando inteiro o tempo todo.
E em algumas vezes ele é enigmático. O convite dele foi feito numa frase mal construída? O que significa “experimentar o nosso gosto”? Bem, melhor não se preocupar.

Entramos no apartamento e Dr. Cléber, mudou bastante seus modos. Passou a agir de forma mais tranquila, começou a falar num tom mais baixo, em ritmo mais lento, seus gestos estavam mais contidos.
Me apresentou sua mulher, exaltando a moça de forma efusiva. Aliás, não seria maldade dizer que ele foi até malicioso, fiquei até meio constrangido. Vejam a frase.

– Você vai experimentar o tempero dessa mulher. Você vai sentir seu gosto.

Novamente uma expressão de duplo sentido ou outra frase mal construída.

Espumante, nossa! Bebemos espumante do minuto que chegamos até o final da noite.

Outra coisa que me constrangeu até a quinta ou sexta taça de espumante, ele pedia aprovação de suas falas, apertando a minha coxa. Estranhei muito quando ele começou a me apertar.
A conversa não passou nem perto dos assuntos profissionais. Falamos de viagens, de entretenimentos. O papo foi ficando cada vez mais descontraído. 

Depois do jantar fui convidado para uma sala íntima onde dois sofás super confortáveis e relaxantes nos aguardavam.
Cléber, sim sem cerimonias, já estávamos íntimos, quero dizer “autos”, pediu licença dizendo que trocaria a roupa. Voltou vestindo alguma coisa que se parecia com um quimono. Não sugeriu, praticamente ordenou que sua mulher também fosse vestir uma roupa mais a vontade.

Ela voltou vestindo um robe chiquérrimo, descalça e agora de cabelos soltos. Sem nenhum constrangimento fiquei observando o charme daquela mulher. Cléber rompe o silêncio.

            – Essa é a forma mais poética que conheço de dizer “Gosto de chupar buceta”.

Tomei um susto enorme. Ele pede minha opinião.

            – Você não concorda? E apontou o aparelho de som.

Alceu Valença cantava Morena Tropicana. Ele passou a explicar sua opinião.

            – Manga rosa, o gosto, o sumo. Você imaginou que ele falava de frutas?

            – Beijo, saliva, pele macia. Já tinha entendido que ele falava de uma mulher, mas não imaginei uma analogia entre manga e vagina.

            – Vagina? Vagina é coisa pra consultório médico, pra sala de aula. Pra três adultos numa conversa noturna é buceta. Concorda?

Ainda meio fora do clima respondi.

            – É pode ser.

            – Então perde a inibição e fala…. buceta.

Sorri, respirei e sem graça, falei…. – Buceta.

            – Ainda bem, pensei que você não gostasse.

Novamente a mão grande e forte apertava minha coxa. Dessa vez ele apertou tão perto do meu tronco que apertando minha coxa, comprimia meu pinto. O olhar de Cléber maliciosamente deixava claro que tudo era mais do que intencional. Minha coxa e por extensão, meu pinto começaram a serem masturbados.

            – Gostou do jantar, meu jovem?

            – Sim claro, muito bom.

            – Ainda temos algumas delicias para provar.

Sem a menor cerimônia começou a soltar meu cinto. Pediu:

            – Mulher, você tem mais prática do que eu. Ajuda aqui.

Com o marido enigmático sentado quase no meu colo e com a dona da casa ajoelhada no tapete, minhas calças estavam sendo retiradas.
Cléber abriu seu quimono, botou o pinto pra fora. Cléo segurava um pinto em cada mão, acariciava e alternava beijos em ambos.
Nossos corpos foram se juntando e se misturando. Os três se tocavam e se tocavam muito. Senti a mão de Cléber tocando meu pinto e minha bunda.
Fora umas molecagens eu só havia ficado tão íntimo de um homem uma única vez, também num ménage armado por um amigo.
Não estava nem um pouco desconfortável com a bolinagem do Cléber no meu corpo. O tesão era imenso, só não queria que aquilo acabasse.

            – A manga rosa, sente o gosto da manga rosa.

Obedeci, coloquei a boca numa bucetinha quente, molhada, se doce ou não o gosto era ótimo.
Cléber que abraçou com o lado esquerdo do seu corpo e pegando minha mão direita começou uma punheta no seu pinto.
Ai começou uma das cenas mais excitantes da minha vida. Ele desceu o braço pelas minhas costas, alisou, apertou minha bunda, massageou o meu cuzinho e enfiando a mão pelo meio das minhas pernas, chegou ao saco e agarrou meu pinto.
Que loucura. Minha boca se fartando numa mulher gostosa que contorcendo o corpo enquanto vocalizava com o útero (deveria ser) o prazer que sentia.
O antebraço do Cléber massageava meu cu e meu saco, sua mão esmagava meu pinto.
Cléo veio se arrastando pra baixo do meu corpo. Cléber pincelava a buceta dela com a ponta do meu pinto. Endoidei de vez.
Cléber jogou meu pinto para dentro do corpo de Cléo. Sua mão agora apertava meu saco e seu pulso pressionava meu cu. Nossos quadris estavam ritmados, o braço de Cléber também e um estava jogado sobre o outro.
De repente ganhei um fio terra, senti minha bunda lubrificada e um dedo dentro de mim. Claro que tudo aquilo estava muito bom.
Juro que não percebi o momento, mas o dedo deu lugar ao pinto e em instantes ele estava dentro de mim. Agora eram os movimentos pélvicos do Cléber que ditavam nosso prazer.
Eu estava sendo fodido pelo marido da mulher que eu comia.
Entendi o sentido do convite e gostei da experiência.

                                    “O gosto do nosso Gosto”

 

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Cako Machini
Cako Machini
Desde 1953 também responsável pelo mundo que vivemos. Publicitário, marqueteiro, empresário. Criativo, amante das artes. Resolvido a viver o Outono de sua Vida junto a natureza, priorizando as palavras e as viagens.

8 Comments

  1. mac disse:

    “O gosto de nosso gosto”, tudo ao sabor de “Morena Tropicana”, é fenomenal. Adorei!!! Tudo que falta na minha vida. rsrsrsrs

    • Cako Machini disse:

      Bom dia. Agradeço seu comentário. Espero continuar agradando. A série “As vadias”, contam vivências cheias de emotividade e prazer. Aposto como você pode contar em off alguma experiência vivida que pode transformada numa leitura interessante para muita gente. Apareça.

  2. Adriana Cassia Soares disse:

    Oi… Vcs são fantásticos! Hj é meu niver ,e como a estranha historia de benjamin button, me sinto cada dia,do final para o início. Avida,é assim, da forma que a gente quer. Então, bora lá? Ser feliz??? BOA DEMAIS… Beijo,e obrigada por lembar de mim… Lindo o trampo de vcs!!!!

  3. Roberta disse:

    Esse conto realmente é bom. Adorei
    Espero por mais aventuras como estás.

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